domingo, 19 de junho de 2011

A pureza da criança


Esses dias meu irmão lembrou-se de um fato que aconteceu quando éramos crianças, no qual ele se cortou com a tesoura, motivo: eu estava tentando fazer um carrinho voador igual do desenho “ursinhos carinhosos” e pedi sua ajuda; quando ele me disse comecei a rir de mim mesma, pois apesar de ter uma memória de elefante não me lembrava desse episódio da minha bem vivida infância. Bom, isso é pra enfatizar o quanto uma criança pode ser ingênua e pura. A criança não tem maldade, ela fica chateada, mas depois se esquece de tudo. Ela grita, berra, chora, mas logo depois está te abraçando. Ela inventa seu mundo encantado e sonha em ser super herói, princesa dos contos de fada. Ela cresce e descobre que o mundo não é tão encantado assim, e aprende a usar de verdade as espadas da vida para lutar contra seus inimigos. Ela sabe que nem tudo é perfeito, que tem que aprender com as adversidades, com as guerras, com as lutas do dia a dia, prosseguindo rumo aos seus sonhos. O mais importante disso tudo é que apesar de ser uma criança que virou adulto, ela não perde a essência da criança que há dentro dela, e isso não tem nada a ver com infantilidade, com irresponsabilidade ou algo assim; significa manter seu coração limpo mesmo que muitos venham a machucá-la, significa acreditar nos seus sonhos mesmo que estes estejam longe de seu alcance, significa ter amor a vida e viver com plenitude as coisas boas que ela oferece. É brincar, correr, cair, chorar, levantar, e voltar a brincar novamente com um sorriso no rosto.